Fonte: Revista Sebrae Apicultura

Produto também é utilizado para fins medicinais, no tratamento de doenças respiratórias, mau hálito, aftas e gengivites, bem como para fortificar o organismo.

Segundo pesquisas da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp – SP, amostras de vários tipos de própolis coletadas por quase todo o país mostraram importantes propriedades anticancerígenas e anti-HIV(vírus causador da AIDS). Os extratos obtidos motivam pesquisas em centros avançados como Japão e Estados Unidos. Com isso, aumentou o interesse internacional pelo produto.

A própolis é produzida a partir de resinas e bálsamos coletados das plantas e modificados pelas abelhas operárias por meio de secreções próprias. Na maioria das vezes, é usada para fins medicinais, no tratamento de doenças respiratórias e mau hálito, aftas e gengivites - bem como para fortificar o organismo. Também pode ser usada como cicatrizante. 

Os extratos obtidos motivam pesquisas em centros avançados como Japão e Estados Unidos. Ainda segundo estudos, a própolis possui dezenas de vezes mais flavonóides do que qualquer vegetal. O flavonóide é um composto fenólico presente nos vegetais e, desde o início dos anos 1990, estuda-se mundialmente a sua eficácia no combate a um perigoso invasor do corpo humano: a dioxina, produzida na degradação de produtos contendo cloro, como plásticos e herbicidas. 

A dioxina contamina o solo, a água e os vegetais, sendo absorvida pelos animais e. Na ponta dessa cadeia alimentar, invade as células humanas levando à formação de substâncias cancerígenas. Por isso, ganhou o nome de hormônio ambiental. Está associado a cânceres de pulmão, cérebro e próstata. 

Com isso, há grande interesse internacional pela própolis verde oriunda do alecrim-do-campo. O produto gera mais de setenta compostos químicos diferentes, e alguns deles são usados com sucesso no tratamento do câncer. O Brasil exporta o produto, para fins medicinais, para países como Japão, Estados Unidos, Alemanha e China.