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Informalidade compromete desenvolvimento do setor apícola
A grande informalidade do setor, os problemas burocráticos, a deficiência da infra-estrutura tecnológica e o baixo consumo do mercado nacional são as principais barreiras ao desenvolvimento sustentável e consolidado do segmento apícola. Os problemas foram revelados por uma pesquisa do Sebrae. O estudo teve o objetivo de avaliar o mercado brasileiro e identificar os gargalos do setor.
O diagnóstico constatou que, apesar da baixa produtividade de mel brasileiro, o mercado nacional possui capacidade para, no mínimo, triplicar o consumo. A região Nordeste recebe um destaque especial para produção de mel orgânico, que apresenta características especiais de flora e clima, aliadas à presença abundante da abelha africanizada.
Na avaliação da gerente do Sebrae Raíssa Rossiter, um dos principais entraves à comercialização do mel no país é a falta de consumo do brasileiro. "O setor ainda não é maduro, mas é um problema que pode ser contornado com a definição de estratégias para reposicionar o mel no mercado", afirma.
Para Raíssa, é preciso atrair e estimular o consumo dos produtos apícolas junto ao consumidor, "buscando novos nichos de mercado para alcançar maior rentabilidade entre o público segmentado." Entre eles, o público infantil, atletas profissionais e amadores e público empresarial.
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