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Apicultores querem melhorar manejo para se livrar do embargo europeu 28/02/2008

Apicultores querem melhorar manejo para se livrar do embargo europeu


Tema vai concentrar discussões do 17º Congresso Brasileiro de Apicultura, em Belo Horizonte, nos dias 1º a 4 de junho

Eliza Caetano/ Agência Sebrae Notícias

O embargo europeu ao mel brasileiro e as maneiras de resolver o problema serão os principais itens da pauta do 17º Congresso Brasileiro de Apicultura, que será realizado entre os dias 1º e 4 de junho. O evento deve atrair cerca de três mil pessoas ao Expominas em Belo Horizonte e faz parte da programação da feira agropecuária Superagro 2008.

Segundo o presidente da Federação Mineira de Apicultura (Femap) Irone Sampaio, o congresso vai se concentrar na capacitação dos apicultores para melhorar o manejo. "Ainda estamos sob o reflexo negativo do embargo. Eles exigem a identificação pelo Ministério da Agricultura de casas de mel e apiários que atendam aos parâmetros da União Européia", explica.

Para Sampaio, o embargo prejudica mais os pequenos produtores. "Mesmo tomando os cuidados no manejo, o apicultor muitas vezes não tem acesso à infra-estrutura para processar e vender o produto. Por isso estimulamos os consórcios de vendas e a procura por entidades apoiadoras", explica.

O embargo da União Européia tem sido compensado pelas exportações para os Estados Unidos. "Hoje somos o quinto maior exportador para os americanos", conta Irone. Ele acredita que, resolvido o problema político, o Brasil voltará a exportar no patamar de 55 mil toneladas de mel por ano, quantidade enviada para outros países nos anos de 2002 e 2003. Atualmente o número está em 42 mil toneladas. "Temos capacidade para esse aumento", afirma o presidente da Femap.

As inscrições para o 17º. Congresso Brasileiro de Apicultura e 3º Congresso Brasileiro de Meliponicultura já estão abertas e podem ser feitas pelo site www.congressoapicultura2008.com.br . Entre as presenças confirmadas, como palestrante, a PhD Marla Spivak, de Minesota (EUA), uma das maiores autoridades mundiais no que se refere à área de patologia apícola.

A programação do congresso inclui oficinas, clínicas tecnológicas, mini-cursos, palestras, pôsteres e apresentação de teses.




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